Por Elizangela de Paiva (Macuco-RJ)
Ser mãe é sem dúvida um dos maiores dons já concedido ao ser humano, e quem mais poderia tê-lo a não ser a mulher que após anos de luta mostrou que é possível sim conciliar tantas tarefas e deveres em um curto espaço de tempo.
A mulher contemporânea vive dias abreviados, pois ela estuda, trabalha, cuida da casa, dos filhos e consegue dar conta do recado. Por isso, oito de março é o seu dia. Infelizmente uma data que deixou marcas profundas em sua história.
História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Um fim de semana em comemoração ao Dia da Mulher
Na cidade de Macuco, a Secretaria Municipal de Cultura organizou um fim de semana em comemoração ao dia da mulher macuquense. No sábado, foi realizada a apresentação da Trupe Família Clou, de Nova Friburgo. O evento foi realizado ás 19h, no Anfiteatro de Macuco, no Centro da cidade.
Com o espetáculo 'O menor circo do mundo', que a trupe apresenta há sete anos, os palhaços em cena levam alegria à platéia, formada não só por crianças, mas por adultos de todas as idades e que se rendem aos velhos jargões circenses. Foi assim durante toda a apresentação em Macuco, afinal trata-se de um espetáculo já assistido por mais de cinco mil pessoas e que tem como principal objetivo a arte do clown, as técnicas da palhaçaria e a pesquisa histórica desta antiga arte.
Após, uma seresta com a cantora Helen Cristina. Apesar da chuva, muitos casais assistiram debaixo das marquises o som contagiante da jovem cantora que na ocasião tocou todos os estilos. A secretária municipal de cultura, durante o show, realizou sorteio de brindes para as mulheres presentes.
No domingo, sete de março, uma peça teatral para dar muitas gargalhadas “Velório a Brasileira”, com a apresentação de atores do grupo de Artes Cênicas de Nova Friburgo.
Por meio de situações tragicômicas, Velório à Brasileira revela a hipocrisia e a ganância do ser humano. A peça conta a história de Zélia, pobre costureira, inconsolável com a morte súbita de Abreu, seu querido esposo. Ao seu lado, o casal de amigos, Biga e Guiba, e a cunhada Eunice, seguram as pontas como podem no velório.
A apresenação do evento que contou com o apoio da Secretaria de Cultura e Prefeitura Municipal. O evento foi realizado ás 20h no auditório Francisco Dornelles no Macuco Rural Parque. Após a peça teatral foi realizado um grande sorteio com dezenas de brindes doados por comerciantes macuquenses. Muitas mulheres foram sorteadas.
ESTÁCIO NO AR MADUREIRA - Ed. 02 AGO 2010
Há 14 anos
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