Por Gisela Dantas (Teresópolis-RJ)
Joselina Garcia Nogueira, uma teresopolitana de 78 anos, viajou mais de mil quilômetros para conhecer o Santuário de Madre Paulina. Foram horas de viagem entre Teresópolis, no interior do Rio de Janeiro, até Nova Trento, em Santa Catarina. A professora aposentada não mediu esforços a igreja construída em homenagem a primeira e única santa brasileira. “Foi tudo emocionante. Apesar do cansaço tenho que dizer que valeu a pena” disse maravilhada com tudo o que via. Santa Paulina nasceu na Itália, mas mudou-se para o Brasil aos 9 anos, indo morar em Nova Trento com a família. Desde pequena participava das atividades religiosas da pequena cidade. Em 1890, junto com uma amiga, foi cuidar de uma cancerosa terminal e nessa casa deram início a Congregação das Irmazinhas da Imaculada Conceição. Outras mulheres abraçaram a congregação religiosa que se dedicava a cuidar dos desfavorecidos. A madre morreu aos 77 anos deixando para trás uma lição de fé, esperança e caridade. Foi canonizada no dia dezoito de outubro de 1991 em visita do Papa ao Brasil, e oficializada em 2002, em Roma. “O que mais impressiona aqui não é a igreja, Madre Paulina ia preferir que o dinheiro fosse gasto com os pobres, o que impressiona é saber que foi o povo brasileiro, junto e com fé, que tornou essa construção possível. Foram doações, tudo aqui tem um pedaço do povo.” - comentou emocionada a advogada Mirella do Nascimento, a neta que acompanhou Dona Joselina em sua peregrinação.
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